Pode ser o fim da liberdade na Internet?

A Internet sempre foi um “mundo” livre, onde você pode encontrar qualquer tipo de conteúdo e material. As autoridades de todos os países vêm de alguns anos para cá observando o avanço desses conteúdos com destaque para a pornografia e downloads ilegais.

Segundo uma pesquisa, oito por cento dos consumidores da Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados unidos admitem fazer download ilegal de vídeos e álbuns na Internet.

No mês passado, deputados da frança aprovaram um orçamento que permitirá às autoridades rastrear downloads ilegais na internet e desconectar os usuários que forem insistentes nos downloads. A Grã-Bretanha teve uma iniciativa quase igual para punir os indivíduos que fazem downloads ilegais, dentre as medias incluem a desaceleração da conexão do internauta, que de acordo com o código do consumidor eles devem diminuir também o valor mensal da internet.

Nesta semana uma mulher foi multada em quase 2 milhões de dólares pelo compartilhamento ilegal de músicas. De acordo com os direitos autorais das gravadoras, você deve comprar o CD do cantor/banda e NÃO deve retirar as músicas nele contidas, mesmo que seja para gravá-las em seu computador ou no seu MP3, isso é considerado cópia que pode levar a um processo, e principalmente não deve compartilhar o conteúdo, mesmo que seja por bluetooth do celular. Percebe-se que no mundo atual essas leis não podem continuar.

Em Pequim devem ser recrutados centenas de milhares de voluntários para ficar de “plantão” em cibercafés monitorando o conteúdo impedindo assim que menores acessem páginas com conteúdo pornográfico. Ficar em cibercafé com gente olhando o que você acessa? Não rola!

Esta não é a única medida tomada pela Cidade, ela também esta trabalhando em um software para filtrar o conteúdo visto pelos internautas. Assim como o Green Dam, ele deve ser projetado como uma medida contra a pornografia.

Não existem somente pessoas contra os downloads na Internet, na semana passada o Partido Pirata da Suécia ganhou uma das 18 cadeiras suecas no Parlamento europeu, um grande avavanço.

Na verdade existe um balé de avanços e recuos sobre o assunto. Na França o Conselho Constitucional decidiu na quinta-feira, 11, que o governo não tem o direito de aplicar sansões a internautas que baixam material sem o devido direito autoral, o Conselho afirmou também que acesso à Internet é “um direito fundamental”. Lutar pelos direitos – ou pelas transgressões – digitais é a nova ideologia.